quinta-feira, 19 de novembro de 2015

TEXTOS para os 2 grupos de ANTROPOLOGIA CRISTÃ "B"
OS CHINESES E OS COREANOS (para o primeiro grupo que falou na ultima aula)
POVOS DO LIVRO PERDIDO (para o segundo grupo que falou na ultima aula)

JÁ ESTÃO NO BLOG!!!












Alunos de ANTROPOLOGIA turma B (2º ssem de 2015)
Postarei os 2 textos para leitura e preparação de slides em breve.

terça-feira, 11 de março de 2014


CAPÍTULOS  6 e 7  (HISTORIA DA REDENÇÃO)

CAIM E ABEL
SETE E ENOQUE

Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel temia a Deus. Caim, porém, acariciava sentimentos de rebeldia, e murmurava contra Deus por causa da maldição pronunciada sobre a Terra e sobre o gênero humano, em virtude do pecado de Adão. Esses irmãos tinham sido instruídos com respeito à provisão feita para a salvação da raça humana. Deles era requerido que praticassem um sistema de humilde obediência, mostrando sua reverência a Deus e fé no Redentor prometido. Mediante o sacrifício dos primogênitos do rebanho e sua solene apresentação, com o sangue, como oferta queimada a Deus mostrariam sua dependência dEle. Este sacrifício devia levá-los a ter sempre em mente o seu pecado e o Redentor por vir, o qual devia ser o grande sacrifício pelo homem.
Caim trouxe suas ofertas perante o Senhor com murmuração e infidelidade no coração em referência ao Sacrifício prometido. Ele não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência, procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Meramente tomou dos frutos da terra e desrespeitou as exigências de Deus. Deus tinha feito saber a Adão que, sem o derramamento de sangue, não podia haver remissão de pecados. Caim não estava preocupado em trazer nem mesmo o melhor dos frutos. Abel aconselhou a seu irmão que não viesse diante do Senhor
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sem o sangue do sacrifício. Caim, sendo o primogênito, não quis ouvir seu irmão. Desprezou seu conselho e, com dúvida e murmuração com respeito à necessidade das ofertas cerimoniais, apresentou uma oferta de frutos. Mas Deus não a aceitou.
Abel trouxe dos primogênitos de seu rebanho e da gordura, como Deus tinha ordenado; e cheio de fé no Messias por vir, e com humilde reverência, apresentou a sua oferta. Deus aceitou a sua oferta. Uma luz brilhou do Céu e consumiu a oferta de Abel. Caim não viu manifestação de que a sua era aceita. Irou-se com o Senhor e com seu irmão. Deus condescendeu em mandar um anjo para conversar com ele.
O anjo inquiriu quanto à razão de sua ira, e informou-o de que, se ele fizesse o bem e seguisse as orientações que Deus tinha dado, Ele o aceitaria e estimaria sua oferta. Mas se não se submetesse humildemente aos planos de Deus, crendo e obedecendo, Ele não podia aceitar sua oferta. O anjo declarou a Caim que isto não era injustiça da parte de Deus, ou parcialidade mostrada para com Abel, mas que era em virtude de seu próprio pecado e desobediência à expressa ordem de Deus, que Ele não podia aceitar sua oferta; e se fizesse o bem seria aceito por Deus, e seu irmão lhe daria ouvidos, e Caim o guiaria, porque era o mais velho.
Mas mesmo depois de ser assim fielmente instruído, Caim não se arrependeu. Em vez de censurar-se e aborrecer-se por sua incredulidade, ainda se queixou da injustiça e parcialidade de Deus. Em sua inveja e ódio, contendeu com Abel e o reprovou. Abel mansamente apontou o erro de seu irmão e mostrou que o equivocado era ele próprio. Caim porém, odiou a seu irmão desde o momento em que Deus lhe manifestou as
provas de Sua aceitação. Seu irmão Abel procurou acalmar-lhe a ira, mostrando que houve compaixão de Deus em salvar a vida de seus pais, quando podia ter trazido sobre eles morte imediata. Disse a Caim que Deus os amava, ou não teria dado Seu Filho, inocente e santo, para sofrer a ira de que o homem, pela sua desobediência, era merecedor.
Os Prenúncios da Morte
Enquanto Abel justificava o plano de Deus, Caim tornou-se enraivecido, e sua ira cresceu e ardeu contra Abel até que em sua raiva o matou. Deus o inquiriu a respeito de seu irmão, e Caim proferiu uma culposa falsidade: "Não sei: sou eu guardador do meu irmão?" Gên. 4:9. Deus informou a Caim que sabia a respeito de seu pecado - que estava informado de todos os seus atos, mesmo os pensamentos de seu coração, e disse-lhe: "A voz do sangue do teu irmão clama a Mim desde a terra. És agora, pois, maldito por sobre a terra cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão. Quando lavrares o solo não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela Terra." Gên. 4:10-12.
A princípio, maldição sobre a terra tinha sido sentida apenas levemente; mas agora, uma dupla maldição repousava sobre ela. Caim e Abel representam as duas classes, os justos e os ímpios, os crentes e os incrédulos, que deviam existir desde a queda do homem até o segundo advento de Cristo. O assassínio de Abel por seu irmão Caim, representa os ímpios que teriam inveja dos justos, odiando-os porque são melhores do que eles. Teriam inveja e perseguiriam os justos e os arrastariam à morte, porque seu reto proceder lhes condenava a conduta pecaminosa.
A vida de Adão foi de um triste, humilde e contínuo arrependimento. Quando ensinava seus filhos e netos a temerem o Senhor, era com freqüência amargamente reprovado por seu pecado, de que resultara tanta miséria sobre sua posteridade. Quando deixou o belo Éden, o pensamento de que deveria morrer fazia-o estremecer de horror. Olhava para a morte como uma terrível calamidade. Foi primeiro familiarizado com a horrível realidade da morte na família humana, pelo seu próprio filho Caim ao matar seu irmão Abel. Cheio de amargo remorso por sua própria transgressão e privado de seu filho Abel, olhando a Caim como um assassino, e conhecendo a maldição que Deus pronunciara sobre ele, o coração de Adão quebrantou-se de dor. Amargamente ele se reprovou por sua primeira grande transgressão. Suplicou o perdão de Deus mediante o Sacrifício prometido. Ele havia sentido profundamente a ira de Deus pelo crime cometido no Paraíso. Testemunhou a corrupção geral que mais tarde finalmente forçou Deus a destruir os habitantes da Terra por um dilúvio. A sentença de morte pronunciada sobre ele por seu Criador, que a princípio lhe pareceu tão terrível, depois que ele viveu algumas centenas de anos, parecia justa e misericordiosa em Deus, pois trazia o fim a uma vida miserável.
Ao testemunhar Adão os primeiros sinais da decadência da natureza com o cair das folhas e o murchar das flores, chorou mais sentidamente do que os homens hoje choram os seus mortos. As flores murchas não eram a razão maior do desgosto, visto serem tenras e delicadas; mas as altaneiras, nobres e robustas árvores arremessando suas folhas e apodrecendo, apresentavam diante dele a dissolução geral da linda natureza, que Deus criara para especial benefício do homem.
Para seus filhos e os filhos deles, até a nona geração, ele descrevia a perfeição de seu lar edênico, e também sua queda e seus terríveis resultados, e a carga de pesar que veio sobre ele, em conseqüência da ruptura em sua família, que redundou na morte de Abel. Referiu-lhes os sofrimentos que Deus tinha trazido sobre ele, para ensinar-lhe a necessidade de estrito apego à Sua lei. Declarou que o pecado seria punido, em qualquer forma que existisse. Instou com eles para que obedecessem a Deus, que os trataria misericordiosamente, se O amassem e temessem. Os anjos mantinham comunicação com Adão depois da queda, e informaram-no do plano da salvação, e que a raça humana não estava além da redenção. Apesar da terrível separação que tivera lugar entre Deus e o homem, uma providência tinha sido tomada mediante o oferecimento de Seu amado Filho, pela qual o homem podia ser salvo. Mas sua única esperança estava numa vida de humilde arrependimento e fé na provisão feita. Todos os que aceitassem a Cristo como seu único Salvador, seriam de novo colocados no favor de Deus mediante os méritos de Seu Filho.

CAPÍTULO  6  (HISTORIA DA REDENÇÃO)
Sete e Enoque
Sete tinha um caráter digno, e devia tomar o lugar de Abel em reto proceder. Contudo era filho de Adão, como o pecaminoso Caim, e não herdou da natureza de Adão mais bondade natural do que Caim herdara. Nasceu em pecado, mas pela graça de Deus e recebendo os fiéis ensinamentos de seu pai Adão, honrou a Deus, fazendo Sua vontade. Separou-se dos corruptos descendentes de Caim e lutou, como teria feito Abel caso vivesse, para volver a mente dos homens pecadores à reverência e obediência a Deus.
Enoque era um santo homem. Servia a Deus com singeleza de coração. Compreendeu a corrupção da família humana e separou-se dos descendentes de Caim, reprovando-os por sua grande maldade. Existiam na Terra aqueles que reconheciam a Deus, e O temiam e adoravam. Mas o justo Enoque era tão afligido pelo crescente mal da impiedade, que não se associava com eles diariamente, temendo ser afetado por sua infidelidade e que seus pensamentos não considerassem a Deus com a santa reverência que era devida ao Seu exaltado caráter. Seu coração se agitava ao testemunhar diariamente como pisavam a autoridade de Deus. Decidiu separar-se deles e gastar muito de seu tempo em solidão, a qual devotava à
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reflexão e oração. Ele esperava diante do Senhor e orava para conhecer Sua vontade mais perfeitamente, para poder realizá-la. Deus Se comunicava com Enoque mediante Seus anjos, dando-lhe instrução divina. Fez-lhe saber que não suportaria para sempre a rebelião do homem - que Seu propósito era destruir a raça pecadora trazendo um dilúvio de água sobre a Terra.
O puro e amável Jardim do Éden, de onde nossos primeiros pais foram expulsos, permaneceu até que Deus Se propôs destruir a Terra pelo dilúvio. Deus plantara o jardim e o abençoara especialmente, e em Sua maravilhosa providência removeu-o da Terra, e o fará voltar outra vez à Terra, mais gloriosamente adornado do que antes de ser removido. Deus Se propôs preservar um espécime de Sua perfeita obra criadora livre da maldição com que amaldiçoara a Terra.
O Senhor abriu mais amplamente para Enoque o plano da salvação e, pelo Espírito de Profecia, transportou-o através das gerações que viveriam depois do dilúvio, mostrando-lhe os grandes eventos relacionados com o segundo advento de Cristo e o fim do mundo. Jud. 14.
Enoque estivera perturbado com respeito aos mortos. Parecia-lhe que os justos e os ímpios iriam para o pó juntamente, e que este seria o seu fim. Não podia ver claramente a vida do justo além da sepultura. Em visão profética foi instruído com relação ao Filho de Deus que devia morrer como sacrifício pelo homem, e foi-lhe mostrada a vinda de Cristo nas nuvens do céu, acompanhado pelo exército angelical, a fim de dar vida aos justos mortos e resgatá-los de sua sepultura. Viu também o estado corrupto do mundo, no tempo em que Cristo apareceria pela segunda vez - que haveria
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uma geração jactanciosa, presumida, voluntariosa, arregimentada em rebelião contra a lei de Deus, e negando o único Senhor Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, pisando o Seu sangue e desprezando Sua expiação. Viu os justos coroados de glória e honra, e os ímpios banidos da presença do Senhor, e destruídos pelo fogo.
Enoque fielmente transmitiu ao povo tudo o que Deus lhe havia revelado pelo Espírito de Profecia. Alguns creram nas suas palavras e volveram de sua maldade para temer e adorar a Deus.
Trasladação de Enoque
Enoque continuou a tornar-se mais piedoso enquanto se comunicava com Deus. Sua face era radiante com a santa luz que permanecia em sua fisionomia enquanto instruía aqueles que vinham para ouvir suas sábias palavras. Sua aparência digna e celestial infundia às pessoas reverência. O Senhor amava a Enoque porque ele firmemente O seguia, aborrecendo a iniqüidade, e fervorosamente buscava conhecimento celestial, para fazer Sua vontade com perfeição. Ele anelava unir-se ainda mais estreitamente com Deus, a quem temia, reverenciava e adorava. Deus não permitiu a Enoque morrer como outros homens, mas enviou Seus anjos para levá-lo ao Céu sem ver a morte. Na presença de justos e ímpios Enoque foi removido deles. Aqueles que o amavam pensaram que Deus pudesse tê-lo deixado em algum de seus lugares de retiro, porém, depois de procurarem diligentemente por ele, e sendo incapazes de achá-lo, disseram que não se acharia mais, porque Deus o tomara.
O Senhor ensina aqui uma lição da maior importância pela trasladação de Enoque - um descendente do decaído Adão - que seriam recompensados todos que pela fé confiassem no sacrifício prometido e fielmente
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obedecessem a Seus mandamentos. Duas classes são aqui outra vez representadas como devendo existir até o segundo advento de Cristo - os justos e os ímpios, os rebeldes e os leais. Deus Se lembrará dos justos, que O temem. Em consideração a Seu amado Filho Ele os estimará e honrará, dando-lhes a vida eterna. Mas os ímpios, aqueles que pisam Sua autoridade, Ele os cortará da Terra e os destruirá, e serão como se nunca tivessem existido.
Depois da queda de Adão de um estado de perfeita felicidade para um estado de infelicidade e pecado, havia o perigo de os homens se tornarem desencorajados e inquirirem: "Inútil é servir a Deus: que nos aproveitou termos cuidado em guardar os Seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos" (Mal. 3:14), uma vez que a maldição celeste repousa sobre a raça humana, e a morte é a porção de todos nós? Mas as instruções que Deus dera a Adão, repetidas a Sete e plenamente exemplificadas por Enoque, iluminaram o caminho de trevas e escuridão, dando esperança ao homem de que, assim como por meio de Adão veio a morte, mediante Jesus, o Redentor prometido, viria vida e imortalidade.
No caso de Enoque, os desalentados fiéis foram ensinados que, embora vivendo entre pessoas corruptas e pecadoras, que estavam em aberta e ousada rebelião contra Deus, seu Criador, contudo se Lhe obedecessem e tivessem fé no Redentor prometido, eles podiam proceder com justiça como o fiel Enoque, ser aceitos por Deus, e finalmente exaltados ao Seu trono celestial.
Enoque, separando-se do mundo, e gastando muito de seu tempo em oração e comunhão com Deus, representa o leal povo de Deus nos últimos dias, que se há separar do mundo. A injustiça deverá prevalecer em terrível extensão sobre a Terra. Os homens se dedicarão a seguir toda
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imaginação de seu corrupto coração e impor sua enganosa filosofia e rebelião contra a autoridade dos altos Céus.

O povo de Deus separar-se-á das práticas injustas dos que os rodeiam e procurará a pureza de pensamentos e santa conformidade com Sua vontade, até que Sua divina imagem seja refletida neles. Como Enoque, estarão se preparando para a trasladação ao Céu. Enquanto se esforçam para instruir e advertir o mundo, eles não se conformarão ao espírito e costumes dos descrentes, mas os condenarão por meio de seu santo procedimento e piedoso exemplo. A trasladação de Enoque para o Céu, pouco antes da destruição do mundo pelo dilúvio, representa a trasladação de todos os justos vivos da Terra antes da sua destruição pelo fogo. Os santos serão glorificados na presença daqueles que os odiaram por sua leal obediência aos justos mandamentos de Deus.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CRISTÃ
ABRAÃO, A SEMENTE PROMETIDA

O Senhor escolheu Abraão para cumprir a Sua vontade. Ele foi instruído a deixar sua nação idólatra e separar-se de seus parentes. O Senhor tinha-Se revelado a Abraão na sua juventude, dando-lhe entendimento e preservando-o da idolatria. Propunha-Se fazer dele um exemplo de fé e verdadeira devoção a Seu povo, que posteriormente vivesse sobre a Terra. Seu caráter era marcado pela integridade, generosidade e hospitalidade. Ele impunha respeito como um poderoso príncipe entre o povo. Sua reverência e amor por Deus, e sua estrita obediência no cumprimento de Sua vontade, granjearam-lhe o respeito de seus servos e vizinhos. Seu piedoso exemplo e vida justa, unidos com suas fiéis instruções aos servos e toda a sua família, levou-os a temer, amar e reverenciar o Deus de Abraão.
O Senhor apareceu a Abraão e prometeu-lhe que sua semente seria numerosa como as estrelas do céu. Fez-lhe também saber, mediante a figura do pavor de grandes trevas que lhe sobrevieram, a longa e servil escravidão de seus descendentes no Egito.
No começo, Deus deu a Adão uma só esposa, desta forma mostrando Sua norma. Nunca designou que o homem tivesse pluralidade de esposas. Lameque foi o primeiro que se
desviou deste sábio plano de Deus. Tinha duas esposas, que criaram discórdia em sua família. A inveja e o ciúme de ambas fizeram Lameque infeliz. Quando os homens começaram a se multiplicar sobre a face da Terra e lhes nasceram filhas, tomaram para si esposas de todas que escolheram. Este era um dos grandes pecados dos habitantes do velho mundo, que atraiu a ira de Deus sobre eles. Esse costume foi praticado depois do dilúvio, e tornou-se tão comum que mesmo os homens justos caíram nessa prática e tiveram pluralidade de esposas. Todavia não foi menor o pecado, visto que se tornaram corruptos e se afastaram neste ponto da ordem de Deus.
O Senhor disse de Noé e sua família, os que foram salvos na arca: "Porque te hei visto justo diante de Mim nesta geração." Gên. 7:1. Noé tinha apenas uma esposa e a disciplina que ambos ministravam à família foi abençoada por Deus. Porque os filhos de Noé eram justos, foram preservados na arca com seu justo pai. Deus não sancionou a poligamia num único exemplo sequer. Ela é contrária a Sua vontade. Ele sabia que a felicidade do homem seria destruída por ela. A paz de Abraão foi grandemente turbada por seu infeliz casamento com Hagar.

Vacilando nas Promessas de Deus
Depois da separação de Abraão e Ló o Senhor disse-lhe: "Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para a banda do Norte, e do Sul, e do Oriente, e do Ocidente; porque toda esta terra que vês, eu hei de dar a ti, e à tua semente, para sempre. E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada." Gên. 13:14-16. "Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, e dizendo: Não temas, Abrão, Eu sou o teu escudo, e teu grandíssimo galardão." Gên. 15:1. "Disse mais Abrão: Eis que me não tens dado semente, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro." Gên. 15:3.
Como Abraão não tivesse filhos, a princípio pensava que seu fiel servo, Eliezer, devesse tornar-se filho por adoção e herdeiro. Mas Deus informou Abraão que seu servo não devia ser seu filho e herdeiro, mas que ele realmente teria um filho. "Então o levou fora, e disse: Olha para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente." Gên. 15:5.
Se Abraão e Sara tivessem esperado em confiante fé no cumprimento da promessa de que teriam um filho, muita infelicidade teria sido evitada. Eles criam que seria tal como Deus havia prometido, mas não podiam crer que Sara, em sua idade avançada, pudesse ter um filho. Sara sugeriu um plano pelo qual pensava que a promessa de Deus pudesse ser cumprida. Ela suplicou a Abraão para tomar Hagar como esposa. Nisto ambos mostraram falta de fé e de perfeita confiança no poder de Deus. Por ter ouvido a voz de Sara e tomado Hagar como esposa, Abraão falhou em resistir à prova de sua fé no ilimitado poder de Deus, e atraiu sobre si e sobre Sara muita infelicidade. O Senhor intentava provar a firme fé e confiança de Abraão nas promessas que lhe fizera.

Arrogância de Hagar
Hagar era orgulhosa e jactanciosa, e se conduzia arrogantemente perante Sara. Vangloriava-se de que ia ser a mãe de uma grande nação, que Deus tinha prometido fazer de Abraão. E Abraão era compelido a ouvir as queixas de Sara em relação à conduta de Hagar, acusando Abraão de erro nesse assunto. Abraão sentiu-se afligido e disse a Sara que Hagar era sua serva, e que ela podia tê-la sob controle, mas recusou mandá-la embora, pois ela seria a mãe de seu filho, mediante quem pensava que a promessa seria cumprida. Informou a Sara que não teria tomado Hagar para esposa, se isto não tivesse sido seu pedido especial.
Abraão era também forçado a ouvir as queixas de Hagar quanto a abusos da parte de Sara. Abraão ficou perplexo. Se procurasse desagravar os erros de Hagar aumentaria o ciúme e infelicidade de Sara, sua primeira e bem-amada esposa. Hagar fugiu da face de Sara. Um anjo de Deus a encontrou e confortou, reprovando-a por sua conduta arrogante, ordenando o retorno a sua senhora e submissão sob suas mãos.
Depois do nascimento de Ismael, o Senhor manifestou-Se outra vez a Abraão e disse: "Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo." Gên. 17:7. De novo o Senhor repetiu pelo Seu anjo a promessa de dar a Sara um filho, e que ela seria mãe de muitas nações. Abraão ainda não compreendeu a promessa de Deus. Seu pensamento imediatamente recaiu sobre Ismael, pois pensava que através dele viriam as muitas nações prometidas, e exclamou em sua afeição por seu filho: "Oxalá que viva Ismael diante de Teu rosto!" Gên. 17:18.
Outra vez a promessa foi definitivamente repetida a Abraão: "Na verdade, Sara tua mulher te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei o Meu concerto, por concerto com ele a Minha aliança, aliança perpétuo para a sua semente." Gên. 17:19. Os anjos foram enviados pela segunda vez a Abraão, ao passarem para destruir Sodoma, e repetiram mais distintamente a promessa de que Sara teria um filho.

O Filho Prometido
Depois do nascimento de Isaque, a grande alegria manifestada por Abraão e Sara causou grande ciúme em Hagar. Ismael tinha sido instruído por sua mãe, que seria especialmente abençoado por Deus, como filho de Abraão, e que seria o herdeiro do que lhe fora prometido. Ismael participou dos sentimentos de sua mãe e irou-se por causa do contentamento manifestado pelo nascimento de Isaque. Ele desprezava Isaque, pois imaginava que seria preferido a ele. Sara viu a disposição manifestada por Ismael contra seu filho Isaque, e ficou grandemente chocada. Relatou a Abraão a desrespeitosa conduta de Ismael para com ela e seu filho Isaque, dizendo: "Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque." Gên. 21:10.
Abraão ficou grandemente angustiado. Ismael era seu filho, ele o amava. Como poderia mandá-lo embora? Orou a Deus em sua perplexidade, pois não sabia que caminho tomar. O Senhor informou a Abraão mediante os anjos, que escutasse a voz de Sara sua esposa, e que não deixasse que sua afeição pelo filho ou por Hagar o impedisse de concordar com os desejos dela. Este era o único meio que ele podia seguir para restaurar a harmonia e felicidade de sua família. Abraão teve a consoladora promessa do anjo, de que Ismael, embora separado da casa de seu pai, não morreria nem seria desamparado por Deus, que ele seria preservado por ser filho de Abraão. Deus também prometeu fazer de Ismael uma grande nação. Abraão era de nobre e benevolente disposição, manifesta em seu fervoroso apelo pelo povo de Sodoma. Seu vigoroso espírito sofria muito. Estava curvado pela dor, e seus sentimentos paternos foram profundamente tocados quando despediu Hagar e seu filho Ismael para vaguear como estrangeiros numa terra estranha.
Se Deus tivesse sancionado a poligamia, Ele não teria levado Abraão a despedir Hagar e seu filho. Nisto Ele queria ensinar a todos a lição de que os direitos e felicidade de uma relação matrimonial devem ser sempre respeitados e guardados, mesmo com grande sacrifício. Sara era a primeira e única verdadeira esposa de Abraão. Ela estava habilitada, como esposa e mãe, a direitos que nenhuma outra podia ter na família. Ela reverenciava o marido, chamando-o senhor, mas tinha ciúme de que suas afeições fossem divididas com Hagar. Deus não a censurou pela conduta que estava seguindo. Abraão foi reprovado pelos anjos por duvidar do poder de Deus, o que o levou a tomar Hagar como sua esposa, pensando que mediante ela a promessa seria cumprida.
A Suprema Prova da Fé
Novamente o Senhor desejou provar a fé de Abraão mediante um teste terrível. Tivesse ele suportado a primeira prova e pacientemente esperado que a promessa fosse cumprida em Sara, e não tivesse tomado Hagar como esposa, não teria sido sujeito à mais rigorosa prova jamais requerida de um homem. O Senhor ordenou a Abraão: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que Eu te direi." Gên. 22:2. Abraão não descreu de Deus nem hesitou, mas cedo de manhã tomou dois de seus servos e Isaque, seu filho, e lenha para o holocausto e seguiu para o lugar de que Deus lhe falara. Não revelou a verdadeira natureza da viagem a Sara, sabendo que sua afeição por Isaque a levaria a duvidar de Deus e reter o filho. Abraão não permitiu que os sentimentos paternos o controlassem e levassem a rebelar-se contra Deus. A ordem de Deus tinha o fim de agitar o âmago de sua alma. "Toma agora o teu filho." Então, como para provar o coração um pouco mais profundamente, acrescentou: "O teu único filho, Isaque, a quem amas"; isto é, o único filho da promessa, e "oferece-o ali em holocausto." Gên. 22:2.
Três dias o pai viajou com o filho, tendo tempo suficiente para raciocinar e duvidar de Deus, se estivesse disposto a duvidar. Mas não duvidou de Deus. Agora, não raciocinava que a promessa seria cumprida mediante Ismael, pois Deus claramente lhe dissera que mediante Isaque a promessa devia ser cumprida.
Abraão cria que Isaque era o filho da promessa. Também cria que Deus queria dizer exatamente o que disse quando ordenou que oferecesse o filho em holocausto. Não vacilou ante a promessa de Deus mas creu que Aquele que tinha dado a Sara um filho na velhice, e que tinha requerido dele que tomasse a vida do filho, podia também dar-lhe vida outra vez e ressuscitá-lo dos mortos.
Abraão deixou os servos no caminho e propôs ir só com seu filho para adorar a alguma distância deles. Não podia permitir que seus servos os acompanhassem, pois seu amor por Isaque poderia impedir que executasse o que Deus lhe ordenara fazer. Tomou a lenha das mãos de seus servos e colocou-a sobre os ombros do filho. Também tomou o fogo e o cutelo. Estava preparado para executar a terrível missão que Deus lhe dera. Pai e filho caminhavam juntos.
"Então falou Isaque a Abraão seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos." Gên. 22:7 e 8. O severo, amante e sofredor pai caminhava firmemente ao lado de seu filho. Ao chegarem ao lugar que Deus havia determinado a Abraão, edificou ali um altar e colocou em ordem a lenha, pronta para o sacrifício, e então informou a Isaque a ordem de Deus de oferecê-lo em holocausto. Repetiu-lhe a promessa que Deus fizera várias vezes, que mediante Isaque ele se tornaria uma grande nação, e que mesmo executando a ordem de Deus de matá-lo, Deus cumpriria Sua promessa, pois era capaz de ressuscitá-lo da morte.

A Mensagem do Anjo
Isaque cria em Deus. Tinha sido ensinado a obedecer implicitamente ao pai, e amava e reverenciava ao Deus de Abraão. Poderia ter resistido a seu pai se assim escolhesse fazer. Depois, porém, de abraçá-lo afetuosamente, submeteu-se a ser amarrado e deposto sobre a lenha. Quando as mãos do pai se elevaram para matar o filho, o Anjo de Deus, que tinha vigiado toda a fidelidade de Abraão no caminho de Moriá, chamou-o desde o Céu e disse: "Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não Me negaste o teu filho, o teu único." Gên. 22:11 e 12. "Então levantou Abraão os seus olhos, e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho." Gên. 22:13.
Abraão tinha agora suportado completa e nobremente a prova, e pela sua fidelidade redimido sua falta de perfeita confiança em Deus, a qual o levara a tomar Hagar por esposa. Depois dessa exibição da fé e confiança de Abraão, Deus renovou-lhe a promessa. "Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus, e disse: Por Mim mesmo, jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não Me negaste o teu filho, o teu único. Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus, e como a areia na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. E em tua semente serão benditas todas as nações da Terra; porquanto obedeceste à Minha voz." Gên. 22:15-18.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DISCIPLINA: RELIGIOSIDADE E COMPETENCIA PROFISSIONAL
(AULA DO DIA 10/10/13) 
MANASSÉS E JOSIAS

O reino de Judá, próspero nos tempos de Ezequias, foi uma vez mais para o declínio durante os longos anos do ímpio reinado de Manassés, quando o paganismo foi reavivado, e muitos dentre o povo foram levados à idolatria. "Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído." II Crôn. 33:9. A gloriosa luz de gerações anteriores fora seguida pelas trevas da superstição e do erro. Graves males brotaram e floresceram - a tirania, a opressão, o ódio a tudo que era bom. A justiça foi pervertida e prevaleceu a violência.
Não obstante esses maus tempos não ficaram sem testemunhas para Deus e o direito. As experiências difíceis pelas quais Judá havia passado em segurança durante o reinado de Ezequias, tinham desenvolvido no coração de muitos uma inflexibilidade de caráter que agora servia como baluarte contra a iniqüidade predominante. Seu testemunho em favor da verdade e da justiça despertou a ira de Manassés e seus associados em autoridade, os quais se esforçavam por se estabelecerem na prática do mal pelo silenciar toda voz de desaprovação. "Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu Jerusalém de um ao outro extremo." II Reis 21:16.
Um dos primeiros a cair foi Isaías, que durante mais de meio século estivera perante Judá como mensageiro apontado por Jeová. "Outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra." Heb. 11:36-38.
Alguns dos que sofreram perseguição durante o reinado de Manassés foram comissionados para levar mensagens especiais de reprovação e juízo. O rei de Judá, declararam os profetas, "fez estas abominações, fazendo pior do que quanto fizeram... os que antes dele foram". Em virtude de sua impiedade, seu reino aproximava-se de uma crise; breve os habitantes da terra deviam ser levados cativos para Babilônia, para ali se tornarem "roubo e despojo para todos os seus inimigos". II Reis 21:11 e 14. Mas o Senhor não esqueceria inteiramente aqueles que em terra estranha O reconhecessem como seu Rei; eles poderiam sofrer grande tribulação, mas Ele lhes levaria livramento na maneira e no tempo determinados. Os que pusessem sua confiança inteiramente nEle, encontrariam um seguro refúgio. Fielmente os profetas continuaram suas advertências e exortações; destemerosamente falaram a Manassés e a seu povo, mas as mensagens foram desprezadas; a transviada Judá não queria dar ouvidos. Como amostra do que poderia sobrevir ao povo se este continuasse impenitente, o Senhor permitiu que seu rei fosse capturado por um bando de soldados assírios, os quais "o amarraram com cadeias, e o levaram a Babilônia", sua capital temporária. Esta aflição trouxe o rei ao seu juízo; "ele, angustiado, orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e Lhe fez oração, e Deus Se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus". II Crôn. 33:11-13. Mas este arrependimento, notável embora, veio demasiado tarde para salvar o reino da influência corruptora de anos de prática idolátrica. Muitos haviam tropeçado e caído, não se levantando mais.
Entre aqueles cuja experiência da vida tinha sido influenciada além da possibilidade de recuperação pela fatal apostasia de Manassés, estava seu próprio filho, que subiu ao trono na idade de vinte e dois anos. Do rei Amom está escrito: "Andou em todo o caminho em que andara seu pai, e serviu os ídolos, a que seu pai tinha servido, e se inclinou diante deles. Assim deixou ao Senhor, Deus de seus pais". II Reis 21:21 e 22. Ele "não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara, antes multiplicou Amom os seus delitos". Ao ímpio rei não foi permitido reinar por muito tempo. Em meio de sua audaciosa impiedade, dois anos depois de haver ascendido ao trono, foi morto no palácio por seus próprios servos; e "o povo da terra fez reinar em seu lugar a Josias, seu filho". II Crôn. 33:23 e 25. Com a ascensão de Josias ao trono, onde devia reinar por trinta e um anos, os que haviam conservado a pureza de sua fé começaram a esperar que o declínio do reino fosse detido; pois o novo rei, embora tivesse apenas oito anos de idade, temia a Deus, e desde o início "fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda". II Reis 22:2. Filho de um rei ímpio, perseguido por tentações para que seguisse nos passos do pai, e com poucos conselheiros para encorajá-lo no caminho direito, foi Josias não obstante leal ao Deus de Israel. Advertido pelos erros de passadas gerações, escolheu fazer o que era reto, em vez de descer ao baixo nível do pecado e degradação a que seu pai e seu avô haviam caído. Ele "não se desviou nem para a direita nem para a esquerda". Como alguém que devia ocupar uma posição de confiança, resolveu obedecer à instrução que tinha sido dada para a guia dos governantes de Israel; e sua obediência tornou possível que Deus o usasse como um vaso de honra.
Ao tempo em que Josias começou a reinar, e muitos anos antes, os sinceros em Judá perguntavam-se em dúvida se as promessas de Deus ao antigo Israel seriam cumpridas. Do ponto de vista humano, o propósito divino para a nação escolhida parecia quase impossível de ser realizado. A apostasia dos primeiros séculos havia angariado forças com o passar dos anos; dez das tribos tinham sido espalhadas entre os pagãos; apenas as tribos de Judá e Benjamim permaneceram, e essas mesmas pareciam agora às bordas da uína nacional e moral. Os profetas tinham começado a predizer a completa destruição de sua aprazível cidade, onde se erguia o templo de Salomão e onde se centralizavam todas as suas esperanças de grandeza nacional. Seria possível que Deus estivesse prestes a tornar atrás em Seu juramentado propósito de levar livramento aos que nEle confiassem? Em face da longa perseguição dos justos, e da aparente prosperidade dos ímpios, poderiam os que haviam permanecido leais a Deus aguardar dias melhores?
Estas ansiosas interrogações foram pronunciadas pelo profeta Habacuque. Contemplando a situação dos fiéis em seus dias, ele expressou o peso que lhe ia no coração, inquirindo: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e Tu não me escutarás? gritarei: Violência e não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniqüidade, e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido." Hab. 1:2-4.
Deus respondeu ao clamor de Seus filhos leais. Por intermédio de Seu porta-voz Ele revelou Sua determinação de levar a correção à nação que O tinha desprezado para servir aos deuses dos gentios. Nos dias mesmos de alguns que estavam então inquirindo com respeito ao futuro, Ele miraculosamente modelaria os planos das nações dominantes na Terra, levando Babilônia à ascendência. Esse povo caldeu, "horrível e terrível" (Hab. 1:7), cairiam subitamente sobre a terra de Judá como um açoite divinamente apontado. Os príncipes de Judá e os mais distintos dentre o povo seriam levados cativos para Babilônia; as cidades e vilas da Judéia e os campos cultivados seriam devastados, a nada se poupando.
Confiante de que mesmo neste terrível juízo o propósito de Deus por Seu povo seria de alguma maneira cumprido, Habacuque rendeu-se em submissão à vontade revelada de Jeová. "Não és Tu desde sempre?" ele exclamou. E então sua fé viu além das desoladoras perspectivas do imediato futuro, e descansando nas preciosas promessas que revelam o amor de Deus por Seus confiantes filhos, o profeta acrescentou: "Nós não morreremos." Hab. 1:12. Com esta declaração de fé, ele depôs sua causa, bem como a de cada crente israelita, nas mãos de um compassivo Deus.
Não foi esta a única experiência de Habacuque no exercício de forte fé. Uma ocasião, quando meditava sobre o futuro, ele disse: "Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo". Graciosamente o Senhor lhe respondeu: "Escreve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá. Se tardar, espera-o; porque certamente virá, e não tardará. Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá." Hab. 2:1-4.
A fé que fortaleceu Habacuque e todos os santos e justos naqueles dias de grande provação, é a mesma que sustém o povo de Deus hoje. Nas horas mais escuras, sob as mais proibitivas circunstâncias, o crente cristão pode suster sua alma sobre a fonte de toda luz e poder. Dia a dia, pela fé em Deus, sua esperança e ânimo podem ser renovados, "o justo pela sua fé viverá". Hab. 2:4. No serviço de Deus não precisa haver desalento, nem vacilação ou temor. O Senhor fará mais que cumprir as mais altas expectativas dos que nEle põem a sua confiança. Ele lhes dará a sabedoria que suas múltiplas necessidades demandam.
Da abundante provisão feita em favor de cada alma tentada, o apóstolo Paulo deu eloqüente testemunho. A ele foi dada a divina certeza: "A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Em gratidão e confiança, o provado servo de Deus respondeu: "De boa vontade pois me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte." II Cor. 12:9 e 10.
Devemos acariciar e cultivar a fé da qual testificaram profetas e apóstolos - a fé que se apodera das promessas de Deus, e espera pelo livramento na ocasião e maneira apontados. A firme palavra da profecia encontrará seu final cumprimento no glorioso advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O tempo de espera pode parecer longo, a alma pode ser oprimida por desanimadoras circunstâncias, muitos daqueles em quem confiamos podem cair ao longo do caminho; mas como o profeta que procurou encorajar Judá em tempo de apostasia sem precedente, confiadamente declaramos: "O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a Terra." Hab. 2:20. Tenhamos sempre em mente a confortante mensagem: "A visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá. Se tardar espera-o; porque certamente virá, não tardará. ... O justo pela sua fé viverá." Hab. 2:3 e 4.

Não foi Habacuque a única pessoa por cujo intermédio fora dada uma mensagem de esperança e de um futuro triunfo, bem assim de julgamento presente. Durante o reinado de Josias a palavra do Senhor veio a Sofonias, especificando claramente os resultados da continuada apostasia, e chamando a atenção da verdadeira igreja para a gloriosa perspectiva de além. Suas profecias de juízo impendente sobre Judá se aplicam com igual força aos juízos que devem cair sobre um mundo impenitente por ocasião da segunda vinda de Cristo:



O LIVRO DA LEI

As influências silenciosas mas poderosas postas em operação pelas mensagens dos profetas quanto ao cativeiro babilônio, muito fizeram para preparar o caminho para uma reforma que ocorreu no décimo oitavo ano do reinado de Josias. Este movimento de reforma, pelo qual os juízos pressagiados foram sustados por algum tempo, foi levado a efeito de maneira inteiramente inesperada graças à descoberta e estudo de uma porção da Sagrada Escritura que durante muitos anos havia estado estranhamente deslocada e perdida.
Cerca de um século antes, durante a primeira celebração da Páscoa por Ezequias, tomaram-se medidas para a leitura pública do livro da lei ao povo, por sacerdotes-instrutores. Foi a observância dos estatutos escritos por Moisés, especialmente os que haviam sido dados no livro do concerto, e que faziam parte do Deuteronômio, que fizera próspero o reinado de Ezequias. Porém Manassés ousara pôr de lado esses estatutos; e durante seu reinado a cópia do livro da lei que estava no
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templo, por negligência e descuido, havia-se perdido. Assim foi o povo durante muitos anos privado de maneira generalizada de sua instrução.
O manuscrito por tanto tempo perdido foi achado no templo por Hilquias, o sumo sacerdote, quando o edifício estava sob intensivos reparos, em harmonia com o plano do rei Josias para a preservação da estrutura sagrada. O sumo sacerdote passou o sagrado volume às mãos de Safã, um escriba letrado, que o leu, e o levou ao rei, com a história de sua descoberta.
Josias ficou profundamente impressionado ao ouvir pela primeira vez a leitura das exortações e advertências registradas neste antigo manuscrito. Nunca dantes compreendera ele tão profundamente a clareza com que Deus havia posto perante Israel "a vida e a morte, a bênção e a maldição" (Deut. 30:19); e quão repetidamente havia eles sido admoestados a escolher o caminho da vida, para que se tornassem um louvor na Terra, uma bênção a todas as nações. "Esforçai-vos, e animai-vos; não temais", Israel tinha sido exortado por intermédio de Moisés, "nem vos espanteis diante deles; porque o Senhor teu Deus é o que vai contigo. Não te deixarei nem te desampararei." Deut. 31:6.
O livro era abundante em declarações assegurando a disposição de Deus em salvar perfeitamente os que pusessem nEle sua inteira confiança. Como Ele operara em livrá-los do cativeiro egípcio, assim obraria poderosamente em estabelecê-los na terra da promessa e em pôlos como cabeça das nações da Terra.
Os estímulos oferecidos como recompensa da obediência foram acompanhados por profecias de juízo contra o desobediente; e ao ouvir o rei as inspiradas palavras, reconheceu, no quadro que lhe estava diante, condições similares às predominantes então no reino. Em conexão com essa retratação profética do afastamento de Deus, ele ficou alarmado ao encontrar afirmações claras de molde a concluir que o dia da calamidade seguir-se-ia depressa, e que não haveria remédio. A linguagem era clara; não se poderia compreender diferentemente o significado das palavras. E no encerramento do volume, num sumário do trato de Deus com Israel e uma repetição dos eventos futuros, esses assuntos foram tornados duplamente claros.
 Lendo o rei as profecias de apressado juízo sobre os que persistissem na rebelião, tremeu ante o futuro. A perversidade de Judá havia sido grande; qual seria o resultado de sua continuada apostasia?
Em anos anteriores o rei não havia sido indiferente à predominante apostasia. "No oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço", ele se consagrou inteiramente ao serviço de Deus. Quatro anos mais tarde, com a idade de vinte anos, havia ele feito um fervoroso esforço para remover a tentação de seus súditos, purificando "a Judá e Jerusalém, dos altos e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição". "E derribaram perante ele os altares de Baalim; e cortou as imagens do Sol, que estavam acima deles; e os bosques, e as imagens de escultura e de fundição quebrou e reduziu a pó, e o espargiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado. E os ossos dos sacerdotes queimou
sobre os seus altares, e purificou a Judá e a Jerusalém". II Crôn. 34:3-5.
Não contente com fazer uma obra total na terra de Judá, o jovem rei havia estendido seus esforços às partes da Palestina anteriormente ocupadas pelas dez tribos de Israel, de que permanecia apenas um fraco remanescente. "O mesmo fez nas cidades de Manassés", diz o relato, "e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali". Não antes que tivesse percorrido de extremo a extremo esta região de lares arruinados, "e tendo derribado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó", "tendo cortado todas as imagens do Sol em toda a terra de Judá" (II Crôn. 34:6 e 7) - não antes retornou ele para Jerusalém.
Assim Josias, desde o limiar mesmo de sua varonilidade, havia-se empenhado em tirar partido de sua posição como rei para exaltar os princípios da santa lei de Deus. E agora, enquanto o escriba Safã lia para ele no livro da lei, o rei discerniu neste volume um tesouro de conhecimento, um poderoso aliado na obra de reforma que tanto desejava ver executada na terra. Resolveu andar na luz dos seus conselhos, e também fazer tudo que estivesse em seu poder para familiarizar seu povo com seus ensinos, e levá-los, se possível, a cultivar reverência e amor pela lei do Céu.
Seria, porém, possível levar a efeito a necessitada reforma? Israel havia alcançado, quase, os limites da divina paciência; logo Deus Se levantaria para punir os que haviam desonrado Seu nome. Já a ira do Senhor estava inflamada contra o povo. Oprimido pela tristeza e desânimo, Josias rasgou seus vestidos, e se prostrou perante Deus em agonia de espírito, suplicando perdão para os pecados de uma nação impenitente.
Por esse tempo vivia em Jerusalém próximo do templo a profetisa Hulda. O espírito do rei, carregado de ansiosos pressentimentos, voltou-se para ela, e ele se determinou interrogar o Senhor por intermédio desta mensageira escolhida, para saber, se possível, se por qualquer meio ao seu alcance poderia ele salvar o extraviado Judá, agora às bordas da ruína.
A gravidade da situação, e o respeito em que ele tinha a profetisa, levaram-no a escolher como mensageiros a ela, homens dentre os primeiros do reino. "Ide", lhes ordenara ele, "consultai ao Senhor por mim e pelos que restam em Israel e em Judá, sobre as palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor, que se derramou sobre nós, porquanto nossos pais não guardaram a palavra do Senhor, para fazerem conforme a tudo quanto está escrito neste livro." II Reis 22:13.
Por intermédio de Hulda o Senhor enviou a Josias a declaração de que a ruína de Jerusalém não seria evitada. Mesmo que o povo agora se humilhasse perante Deus, eles não escapariam à punição. Por tanto tempo os seus sentidos haviam sido insensibilizados pela prática do mal que se não viessem juízos sobre eles, logo retornariam às mesmas práticas pecaminosas. "Dizei ao homem que vos enviou a mim", declarou a profetisa: "Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber: Todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. Porque Me deixaram, e queimaram incenso perante outros deuses, para Me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto o Meu furor se derramou sobre este lugar, e não se apagará". II Reis 22:15-17.
Mas visto que o rei havia humilhado o coração perante Deus, o Senhor reconheceria a sua pronta disposição de buscar perdão e misericórdia. A ele foi enviada a mensagem: "Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus moradores, que seriam para assolação e para maldição, e rasgaste os teus vestidos, e choraste perante Mim, também Eu te ouvi, diz o Senhor. Pelo que eis que Eu te ajuntarei a teus pais, e tu serás ajuntado em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão o mal que hei de trazer sobre este lugar". II Reis 22:19 e 20.
O rei devia deixar com Deus os eventos do futuro; ele não poderia alterar os eternos decretos de Jeová. Mas ao anunciar os juízos retributivos do Céu, o Senhor não reteve a oportunidade para arrependimento e reforma; e Josias, discernindo nisto uma boa disposição da parte de Deus para temperar Seus juízos com misericórdia, determinou fazer tudo que estivesse em seu poder para executar decididas reformas. Ele promoveu de pronto uma grande convocação, para a qual foram convidados os anciãos e magistrados de Jerusalém e de Judá, juntamente com o povo comum. Estes, com os sacerdotes e levitas, reuniram-se ao rei no pátio do templo.
A esta vasta assembléia o próprio rei leu "aos ouvidos deles todas as palavras do livro do concerto, que se achou na casa do Senhor". II Reis 23:2. O real leitor estava profundamente comovido, e apresentou sua mensagem com o toque de um coração quebrantado. Seus ouvintes ficaram profundamente tocados. A intensidade de sentimento revelada na face do rei, a solenidade da mensagem em si, a advertência de iminente juízo - tudo isto teve o seu efeito, e muitos se determinaram unir ao rei em busca de perdão. Josias propôs agora que os mais elevados em autoridade se unissem ao povo num solene concerto perante Deus de que cooperariam uns com os outros num esforço para instituir decididas mudanças. "E o rei se pôs junto à coluna, e fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o Senhor, e guardarem os Seus mandamentos, e os Seus testemunhos, e os Seus estatutos, com todo o coração, e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro". A resposta foi mais generosa do que o rei ousara esperar. "Todo o povo esteve por este concerto." II Reis 23:3.
Na reforma que se seguiu, o rei voltou sua atenção para a destruição de todo vestígio de idolatria que havia permanecido. Por tanto tempo haviam os habitantes da Terra seguido os costumes das nações ao redor pelo ajoelhar-se perante imagens de madeira e pedra, que parecia estar quase além do poder do homem remover cada traço desses males. Mas Josias perseverou em seus esforços por purificar a terra. Enfrentou com dureza a idolatria, fazendo matar a "todos os sacerdotes dos altos"; "e também os adivinhos, e os feiticeiros, e os terafins, e os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor". II Reis 23:20 e 24.
Nos dias da divisão do reino, séculos antes, quando Jeroboão filho de Nebate, em ousado desafio ao Deus a quem Israel tinha servido, procurava desviar o coração do povo das cerimônias do templo em Jerusalém para novas formas de culto, ergueu ele um altar profano em Betel. Durante a dedicação deste altar, onde nos anos por vir muitos seriam seduzidos para práticas idólatras, apareceu subitamente um homem de Deus vindo da Judéia, com palavras de condenação para com as práticas sacrílegas.
Três séculos haviam-se passado. Durante a reforma levada a efeito por Josias, o rei se encontrou em Betel, onde estava este antigo altar. A profecia pronunciada tantos anos antes na presença de Jeroboão, devia agora cumprir-se literalmente.
"O altar que estava em Betel, e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, que tinha feito pecar a Israel, juntamente com aquele altar também o alto derribou; queimando o alto, em pó o desfez, e queimou o ídolo do bosque.
"E virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte, e enviou, e tomou os ossos das sepulturas, e os queimou sobre o altar, e assim o profanou, conforme a palavra do Senhor, que apregoara o homem de Deus, quando apregoou estas palavras.
"Então disse: Que é este monumento que vejo? E os homens da cidade lhe disseram: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá, e apregoou estas coisas que fizeste contra este altar de Betel. E disse: Deixa-o estar; ninguém mexa nos seus ossos. Assim deixaram estar os seus ossos, com os ossos do profeta que viera de Samaria". II Reis 23:15-18.
Na encosta sul do Olivete, fronteiro ao belo templo de Jeová sobre o Monte Moriá, estavam os altares e imagens que tinham sido postos ali por Salomão, para comprazer suas esposas idólatras. I Reis 11:6-8. Por mais de três séculos, as grandes e disformes imagens haviam estado sobre o "Monte da Ofensa", como testemunhas mudas da apostasia do mais sábio rei de Israel. Essas também foram removidas e destruídas por Josias.
Procurou mais o rei estabelecer a fé de Judá no Deus de seus pais realizando uma grande festa da Páscoa, em harmonia com as provisões feitas no livro da lei. Fizeram-se os preparativos da parte daqueles que tinham o encargo dos serviços sagrados, e no grande dia da festa fizeram-se ofertas livremente. "Nunca se celebrou tal Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgavam a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tão pouco dos reis de Judá." II Reis 23:22. Mas o zelo de Josias, aceitável embora a Deus, não podia expiar os pecados das passadas gerações; nem podia a piedade manifestada pelos seguidores do rei efetuar uma mudança de coração em muitos que obstinadamente recusavam voltar da idolatria para o culto do verdadeiro Deus.
Mais de uma década após a celebração da Páscoa, Josias continuou a reinar. Aos trinta e nove anos de idade ele encontrou a morte em batalha com as forças do Egito, "e o sepultaram nos sepulcros de seus pais. E todo o Judá e Jerusalém tomaram luto por Josias. E Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os cantores e cantoras falaram de Josias nas suas lamentações, até ao dia de hoje; porque as deram por estatuto em Israel, e eis que estão escritas nas lamentações". II Crôn. 35:24 e 25. Não houve rei semelhante a Josias, "que se convertesse ao Senhor com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal. Todavia o Senhor Se não demoveu do ardor da Sua grande ira... por todas as provações com que Manassés o tinha provocado". II Reis 23:25 e 26. Estava-se aproximando rapidamente o tempo em que Jerusalém seria inteiramente destruída, e os habitantes da terra levados cativos para Babilônia, para aí aprenderem as lições que tinham recusado aprender sob circunstâncias mais favoráveis.

domingo, 8 de setembro de 2013